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Description
MAR (Nossa Senhora dos Navegantes & Iemanjá)
Virgem Maria, Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Piedade
são algumas das Santas que o sincretismo ligou a Iemanjá, mas será em
Nossa Senhora dos Navegantes que as similaridades serão mais
proeminentes. Nossa Senhora dos Navegantes passa a ser cultuada na
Idade Média, quando portugueses e espanhóis cruzavam o mar
Mediterrâneo. Os significados de sua iconografia ditam as superstições
de seus devotos: a coroa de estrelas é uma referência a outro título de
Maria: a Estrela do Mar. O manto azul simboliza o céu, e sua túnica
branca é a pureza de coração. O Menino Jesus nos braços é a fonte de toda
força que tem para proteger seus filhos. A âncora na mão esquerda do
menino Jesus representa de fato Nossa Senhora dos Navegantes. Já
Iemanjá foi trazida para o Brasil pelos pretos da Nigéria e da atual
República do Benim. É a senhora dos Oris (cabeça em iorubá), e no Brasil
tornou-se a Rainha do Mar e dona dos mares; somado a isso
“embranqueceu”, ganhou traços europeus, reduziu suas formas, trocou a
bacia na cabeça por uma coroa, o corpo nu foi vestido, e Iemanjá
abrasileirou-se pelo sincretismo. Mas além de figurar como senhora das
grandes águas, é mãe e protetora dos homens e peixes, também é a
feminilidade na beleza e doçura. Não se pode negar que é corajoso quem
constata que o sincretismo se processa no preto, vindo da África, se
depara com as forças opressivas que o impede de ser livre, inclusive de
praticar sua religião. E nesse momento ocorre a acomodação, a
comparação de atributos entre as duas entidades: Iemanjá e Nossa
Senhora dos Navegantes, que faz com que ainda hoje possamos
compreender essa relação.
Autoria; Robson De Brito